Empate sem gols em Quito mantém Flamengo pressionado no Grupo C
Na noite de 22 de abril de 2025, a expectativa era de uma atuação dominante do Flamengo, mesmo jogando nos 2.850 metros de altitude de Quito. Mas, diante da LDU, o Rubro-Negro encontrou obstáculos típicos das noites temperamentais da Libertadores: campo pesado, jogo truncado e rival fechado. O 0 a 0 foi fiel retrato de um duelo onde tática e cautela deram o tom.
No início da partida, Flamengo até buscou protagonismo. Nos primeiros minutos, a equipe trocava passes, girava a bola, e tentava explorar as laterais com Bruno Henrique e Everton Cebolinha. Mas faltava profundidade. A LDU montou um verdadeiro muro defensivo, com linhas compactas e pressão só até a saída curta de bola, evitando ir de forma imprudente ao ataque.
Logo aos 9 minutos, um lance áspero já mostrava como seria o clima do jogo: Cornejo recebeu amarelo após entrada dura em Erick Pulgar. No minuto seguinte, o zagueiro Léo Ortiz salvou o Flamengo ao bloquear um arremate perigoso quase em cima da linha, evitando o gol certo dos donos da casa. Após esse susto, o time carioca até retomou o controle, mas esbarrava na falta de inspiração e na marcação intensa do adversário.
A aposta do técnico rubro-negro foi tentar mudanças ainda no primeiro tempo: Pedro entrou já aos 11 minutos após uma lesão muscular em Arrascaeta. Apesar da boa movimentação, o atacante pouco tocou na bola e ficou isolado na frente. Do outro lado, a LDU, sempre que recuperava a posse, optava por acelerar apenas na base do lançamento longo.
Segundo tempo morno, chances raras e frustração rubro-negra
Na volta do intervalo, o ritmo seguiu lento. Passes errados e jogadas interrompidas por faltas minavam qualquer chance de emoção. Os melhores momentos do Flamengo vieram em chutes de fora da área de Gerson e nas tentativas de cruzamento desperdiçadas por Varela e Ayrton Lucas, sempre bloqueados pelo sistema defensivo equatoriano.
Pouco antes da metade do segundo tempo, o cansaço da altitude começou a pesar. O Flamengo tentou trocar passes mais curtos enquanto a LDU cadenciava o ritmo para administrar o empate em casa. Ambos os técnicos promoveram substituições, mas nenhuma delas deu cara nova ao jogo. Nem a entrada de Luiz Araújo e Allan no meio-campo carioca fez o time ganhar criatividade.
O empate mantém o cenário delicado para o Flamengo na Libertadores. Com três jogos, o time soma apenas três pontos e está em terceiro lugar no Grupo C, atrás de adversários diretos na briga pela classificação. O torcedor saiu mais apreensivo do que empolgado, já que o desempenho distante do esperado deixa claro que ajustes são urgentes para buscar a vaga nas próximas rodadas.
A noite no Estádio Casa Blanca deixa lições práticas: ter mais posse de bola não garante domínio real se as finalizações não acontecem. E, na Libertadores, um descuido tático pode custar caro. O Flamengo precisa buscar variações, encontrar alternativas contra adversários que jogam fechados e retomar a velha agressividade ofensiva que ficou devendo em Quito.
Comentários
Diogo Santana
maio 17, 2025esse 0 a 0 foi mais triste que meu ex no natal... mas pelo menos não perdeu, né? ainda tem hope, galera.
Gabriel Assunção
maio 17, 2025posse de bola é ilusão se não tem finalização e o ataque tá mais perdido que cachorro em shopping a LDU não jogou bem mas jogou melhor que o Flamengo que parece que esqueceu que é time de ataque a solução? tira o Pedro e põe o Gabigol de verdade
João Eduardo João
maio 19, 2025o importante é que o time não desistiu. Quito é um inferno mesmo, altitude, clima, torcida... e mesmo assim o Flamengo segurou. A gente tem que acreditar, a história do clube é feita de viradas. Ainda tem jogo em casa, ainda tem tempo.
Mayla Souza
maio 21, 2025eu fiquei pensando se o problema tá só no ataque ou se é o sistema todo. tipo, o Gerson tá tentando, o Ayrton tá correndo, mas ninguém tá conectado. o Arrascaeta sumiu, o Pedro tá perdido, e o Bruno Henrique tá tentando fazer tudo sozinho. parece que tá faltando alguém pra dar o toque certo, sabe? como se o time tivesse perdido a linguagem entre os jogadores. e isso não é só de hoje, tá acontecendo desde o começo da competição.
Júlio Maitan
maio 22, 2025o modelo de pressão alta falhou estruturalmente. a LDU operou em um sistema de contra-pressing com linhas compactas, o que expôs a ineficiência do Flamengo em transições rápidas e na verticalização com profundidade. a falta de um meia de ligação com visão de jogo é um déficit sistêmico, não pontual.
Garota Repórter
maio 24, 2025o estádio tava cheio, o calor tava pesado, e o Flamengo parecia que estava jogando contra um muro de gelo.
Bruno Alves
maio 25, 2025a gente precisa parar de achar que posse é jogo. o que importa é criar chances e aproveitar. o Flamengo tá com medo de errar, e isso tá matando o jogo. se o time não arrisca, não avança. e sem avanço, não tem gol.
Pedro Mendes
maio 26, 2025o técnico tá no comando de um time de futebol de salão. isso aqui é Libertadores, não é amistoso na praia.
Antonio Augusto
maio 26, 2025fala sério, esse time tá mais perdido que eu no primeiro dia de aula de matemática só queria que o gabigol voltasse pra jogar, não pra ficar na arquibancada
Cristiano Govoni
maio 28, 2025NÃO DESISTAM! O FLAMENGO É MAIOR QUE UM JOGO! A GENTE VAI VIRAR ESSA HISTÓRIA! VAMOS LÁ, RUBRO-NEGRO! O ESTÁDIO VAI TREMULAR QUANDO A GENTE CHEGAR EM CASA!
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