Pedro Pascal entre dois universos: Din Djarin e Reed Richards
Todo fã de cultura pop já percebeu que Pedro Pascal tem passe livre nos grandes universos do entretenimento. Mas o que realmente muda para o ator quando ele veste a armadura de Din Djarin em The Mandalorian ou assume o jaleco de Reed Richards, o Senhor Fantástico, em Fantastic Four: First Steps?
Pascal acabou revelando, em entrevista recente, que a transformação vai muito além do figurino. Para interpretar o Mandaloriano, não basta um rosto conhecido: o esforço é compartilhado. Ele divide a cena fisicamente com Brendan Wayne e Latif Crowder, especialistas que vestem a pesada armadura e garantem que o herói tenha aquela movimentação precisa, que virou marca da série. Ao contrário do que muita gente pensa, Din Djarin é resultado de um trabalho coletivo, quase uma dança coreografada entre os atores — cada um com uma função, todos construindo o personagem juntos. É preciso confiar totalmente nos colegas, porque qualquer detalhe pode quebrar o clima misterioso do caçador de recompensas.
A cabeça de Reed Richards e o tentáculo do polvo
No lado da Marvel, o desafio muda de endereço e de intensidade. Reed Richards, líder dos Fantastic Four, pede muito menos suor e muito mais neurônio. “Ele é um personagem cerebral”, disse Pascal, assumindo o peso de carregar um dos nomes mais conhecidos dos quadrinhos. Interpretar alguém tão inteligente exige equilíbrio fino: não pode parecer uma caricatura de gênio, mas também não dá pra fugir da essência tradicional do personagem, que é o cérebro brilhante da equipe.
Para surpreender, Pascal foi buscar inspiração onde ninguém esperava: no polvo. Isso mesmo. Ele contou que o movimento elástico de Reed não vai ser apenas uma habilidade visual — quer incorporar a inteligência e a flexibilidade desse animal nos mínimos detalhes. “Não é uma tradução literal, mas tento pensar em como um polvo resolveria um problema”, explicou, prometendo uma abordagem curiosa tanto nos gestos quanto na atitude do personagem.
Na Marvel, a cobrança é grande, porque cada escolha pode agradar ou frustrar uma legião de fãs. Pascal está atento ao respeito pela história de Reed, mas também defende que sua versão tem vida própria. O mais difícil, para ele, é equilibrar a tradição dos quadrinhos com a liberdade criativa do novo filme, sem tentar imitar as versões anteriores.
A empolgação contagia o elenco da nova fase dos Fantastic Four. Pascal faz questão de ressaltar que o clima nos bastidores é de camaradagem, o que só aumenta a expectativa para essa interpretação moderna do time. E enquanto troca experiências com o diretor Jon Favreau nas gravações do filme The Mandalorian & Grogu, o ator mostra que sabe circular entre mundos distintos com facilidade — e que cada papel, por mais icônico que seja, traz um desafio completamente novo para sua carreira.
Comentários
sidney souza
abril 22, 2025A comparação entre Din Djarin e Reed Richards é fascinante, mas o que realmente me chamou atenção foi o esforço coletivo por trás do Mandaloriano. Muita gente acha que é só o Pedro vestindo a armadura, mas a verdade é que cada movimento é resultado de uma sincronia perfeita entre vários profissionais. Isso mostra o quão técnico e delicado é o ato de atuar em produções de alto nível, mesmo quando o rosto não é visível.
E isso vale pra qualquer personagem icônico: o que importa é a construção, não só a aparência.
patrícia maria calciolari
abril 23, 2025Interessante o detalhe do polvo como inspiração para o Reed Richards. Não é algo que a gente espera, mas faz todo sentido: flexibilidade, adaptação, resolução de problemas sem rigidez. É uma metáfora perfeita para um cientista que pensa fora da caixa. Talvez seja a melhor forma de trazer um personagem tão clássico para os dias atuais sem perder a essência.
Diogo Santana
abril 25, 2025o cara ta usando polvo como inspiração? q isso e aq? e eu q pensei q ele ia falar de einstein ou algo tipo assim… agora eu to pensando se ele ta brincando ou se o roteiro ta mais maluco que o personagem
Gabriel Assunção
abril 25, 2025o verdadeiro drama não é o ator interpretar o personagem é o público achar que um rosto conhecido basta pra dar credibilidade a um universo inteiro
o mandaloriano é um símbolo de coletividade e o senhor fantástico é um símbolo de individualidade extrema
um é um guerreiro que não fala e o outro é um gênio que fala demais
o que Pedro faz é equilibrar a ausência com a presença
e isso é filosofia pura
quem entende entende
quem não entende tá só vendo filme
João Eduardo João
abril 27, 2025Isso aqui é um belo exemplo de como o ator consegue se adaptar a mundos tão diferentes e ainda assim manter sua autenticidade. A gente vê o Pedro e pensa: ‘ah, é só ele’, mas não é. Ele se transforma, se doa, se entrega. E isso é raro. O cinema brasileiro precisa de mais artistas assim, que não se limitam a um tipo de papel. Ele tá mostrando que o talento não tem fronteira de universo. Parabéns, Pedro. Você é o tipo de ator que faz a gente acreditar em histórias de novo.
Mayla Souza
abril 29, 2025Eu fiquei pensando depois que li isso: e se o polvo for uma metáfora mais profunda? Tipo, ele não tá só imitando o movimento físico, ele tá pensando na inteligência distribuída - o polvo não tem um cérebro central, ele tem neurônios espalhados pelo corpo, então ele reage de forma mais orgânica, menos linear. E o Reed Richards é exatamente isso: ele não pensa como um humano comum, ele pensa em múltiplas dimensões ao mesmo tempo. Será que o Pedro tá tentando traduzir isso fisicamente? Porque se for, isso é um dos conceitos mais geniais que já ouvi sobre a interpretação de um personagem de quadrinhos. Isso não é atuação, é ciência aplicada ao cinema. E eu tô aqui, emocionada, achando que o filme vai ser uma obra-prima só por causa disso.
Júlio Maitan
abril 30, 2025Apesar da superficialidade da narrativa, o paradigma performático proposto por Pascal demonstra uma desconstrução pós-moderna da figura do herói: o Mandaloriano como entidade corporificada por uma hiperestrutura colaborativa, enquanto o Senhor Fantástico é uma manifestação epistemológica da inteligência como poder hegemônico. A analogia com o molusco é um tropo semântico que opera como metonímia da plasticidade cognitiva, embora careça de fundamentação teórica sólida. O que se observa é um discurso midiático que instrumentaliza a arte para consumo, não para reflexão.
Garota Repórter
maio 1, 2025Interessante como o ator consegue ser tão diferente em cada papel. Nem parece o mesmo cara.
Bruno Alves
maio 1, 2025Isso aqui é o que o cinema precisa mais: atores que entendem que personagem não é só falar e vestir roupa. É corpo, é respiração, é confiança no time. O Pedro tá mostrando que atuação é ciência e arte juntas. Parabéns pra ele e pra todo mundo que trabalha atrás da câmera também.
Pedro Mendes
maio 3, 2025Polvo? Sério? Isso é o máximo que conseguiram pensar? O Reed Richards é um dos maiores gênios da ficção e eles vão com polvo? Que fraqueza criativa.
Antonio Augusto
maio 3, 2025mano eu to cansado de ver todo mundo falar que pedro pascal é o melhor do mundo só pq ele tá em dois sucessos
ele é só um ator normal que teve sorte
e agora ta querendo parecer profundo com historia de polvo
que chato
Cristiano Govoni
maio 4, 2025ISSO É O QUE O CINEMA PRECISA! NÃO É SÓ EFEITO ESPECIAL, NÃO É SÓ ROUPA LEGAL, É A GENTE VER QUE ALGUÉM SE IMPORTA COM OS DETALHES! POLVO? SIM! ELE ESTÁ PENSANDO NA INTELIGÊNCIA DO PERSONAGEM COMO ALGO VIVO, NÃO COMO UMA FÓRMULA! ISSO É ARTE! VAMOS TORCER POR ISSO! O FILME VAI SER HISTÓRICO!
Leonardo Cabral
maio 4, 2025todo esse discurso de polvo e colaboração é só pra esconder que Hollywood não tem mais ideias
no Brasil a gente faz filme com 5 pessoas e ainda tem mais alma que isso aqui
isso é comercialização de personagem, não arte
e o Pedro? ele tá só fazendo o que todo ator faz: pegar o dinheiro e correr
Pedro Melo
maio 4, 2025Permita-me, com o mais elevado respeito, tecer uma observação: a analogia entre o polvo e Reed Richards é, na verdade, uma demonstração de inteligência narrativa de nível quase transcendentais. O molusco, por sua natureza distribuída e não hierárquica, representa a desconstrução do ego humano - exatamente o que o personagem de Richards busca: a transcendência da limitação biológica. O que vocês chamam de ‘bizarro’ é, na verdade, uma síntese pós-humanista da inteligência. E se vocês não conseguem perceber isso, talvez o problema não esteja no filme - mas na sua capacidade de pensar além da superfície.
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