Se você ainda não sabe quem é Kamala Harris, está perdendo um dos nomes mais comentados da política internacional. Ela é a primeira mulher, a primeira negra e a primeira de ascendência sul‑asiática a ocupar o cargo de vice‑presidente dos Estados Unidos. Desde que assumiu a vice‑presidência, em janeiro de 2021, Harris tem sido protagonistas de debates, decisões e, claro, controvérsias.
Mas por que ela importa para nós, brasileiros? Porque as decisões de Washington ecoam aqui, seja nas relações comerciais, nas políticas de imigração ou nas discussões sobre clima. Acompanhar a agenda de Kamala Harris ajuda a entender o que pode mudar na nossa fronteira, nos investimentos e até nas trocas culturais.
Kamala nasceu em 1964, em Oakland, Califórnia. Formação em direito, ela começou como promotora do condado de San Francisco, onde ganhou fama ao enfrentar criminosos de alto perfil. Em 2011, tornou‑se a primeira mulher negra a chefiar a Procuradoria Geral da Califórnia, e em 2016 foi eleita senadora, representando o estado mais populoso do país.
Na campanha de 2020, juntou‑se a Joe Biden como candidato a vice‑presidente. A vitória nas eleições trouxe uma nova dinâmica ao executivo americano: ela lidera missões diplomáticas, supervisiona a política de imigração e costuma ser a voz da Casa Branca em temas como justiça criminal e igualdade de gênero.
Além disso, Harris tem atuado como ponte entre o governo federal e os estados, buscando mediar conflitos e promover acordos sobre energia limpa, infraestrutura e saúde pública. Sua agenda costuma incluir visitas a regiões afetadas por desastres naturais, onde ela destaca a necessidade de investimentos em resiliência climática.
Nem tudo são elogios. Alguns críticos apontam que Harris ainda depende muito do presidente para avançar reformas mais ousadas, como a reforma migratória completa. Outros questionam sua postura em alguns casos de justiça criminal, lembrando críticas recebidas quando ainda era promotora.
Mesmo assim, sua presença no cenário global cria oportunidades. Empresas brasileiras que exportam tecnologia ou serviços de energia renovável têm um novo ponto de contato nas discussões de políticas climáticas. Na prática, isso pode significar mais acordos de cooperação e investimentos.
Recentemente, Harris participou de uma visita à América Latina, onde destacou a importância de combater a desigualdade e reforçar a democracia. O discurso foi bem recebido por dirigentes que veem nos EUA um parceiro estratégico.
Para quem acompanha as notícias no Brasil, seguir Kamala Harris vale a pena: ela influencia decisões que afetam desde a taxa de juros até os programas de ajuda humanitária. Fique de olho nas suas entrevistas, nas missões diplomáticas e nos projetos de lei que ela apoia – isso ajuda a entender o que pode mudar na relação Brasil‑EUA nos próximos anos.
Em resumo, Kamala Harris não é apenas mais um nome na política americana. Ela representa mudanças históricas, tem voz ativa nas questões globais e pode abrir portas (ou fechar) para a nossa economia e sociedade. Acompanhe a agenda dela e esteja preparado para as repercussões aqui no Brasil.
A imprensa francesa destaca que Kamala Harris tem revitalizado o Partido Democrata e colocado Donald Trump na defensiva. Suas ações recentes geraram especulações sobre uma possível candidatura presidencial em 2026 e são vistas como uma tentativa de unificar os democratas e enfrentar a retórica divisiva de Trump.
