CGI: O que é, como funciona e por que está em todo lugar

Se você já assistiu a um filme de super-herói, jogou um videogame moderno ou viu um comercial incrível, provavelmente recebeu uma boa dose de CGI. O termo vem de Computer‑Generated Imagery, que significa imagens criadas por computador. Em palavras simples, são as imagens que não são gravadas com câmeras reais, mas sim construídas pixel a pixel por softwares especializados.

Mas por que o CGI virou o queridinho da indústria? Primeiro, ele permite criar cenas impossíveis ou muito caras de filmar. Pense nas cidades futuristas de Blade Runner ou nos dragões de Game of Thrones. Sem CGI, esses mundos permaneceriam na imaginação.

Principais ferramentas usadas pelos profissionais

Os artistas de CGI têm um arsenal de programas. Autodesk Maya e 3ds Max são os favoritos para modelagem 3D e animação. Blender ganha espaço por ser gratuito e muito completo, enquanto Cinema 4D brilha em motion graphics. Para renderizar, que é o processo de transformar o modelo em imagem final, o V-Ray e o Arnold são referência.

Além disso, a Unreal Engine e a Unity estão transformando a produção, permitindo renderização em tempo real – algo que antes levava horas agora acontece em segundos. Isso abre portas para série de TV, jogos e até transmissões ao vivo com cenários virtuais.

Tendências quentes para 2025

O próximo grande salto vem da combinação de CGI com inteligência artificial. Ferramentas como o DALL·E e o Midjourney ajudam a gerar texturas e ambientes rapidamente, reduzindo o tempo de produção. Já o deep learning está sendo usado para melhorar a simulação de fluidos, cabelos e pele, deixando tudo mais realista.

Outra tendência é o uso de metaverso. Empresas estão construindo mundos virtuais onde o CGI é a base visual, dando ao usuário a sensação de estar realmente dentro de um ambiente digital. Isso impacta publicidade, educação e eventos corporativos.

Mas não é só para grandes estúdios. Criadores de conteúdo no YouTube e TikTok usam plugins simples de After Effects ou HitFilm Express para inserir efeitos visuais em vídeos curtos. O barato e o acessível estão democratizando o CGI.

Se você quer começar, o caminho mais fácil é escolher um software gratuito como o Blender, seguir tutoriais no YouTube e praticar modelando objetos do cotidiano – uma cadeira, uma caneca. Depois, evolua para animações simples e, finalmente, tente integrar o modelo a um motor de renderização.

Ao entender os fundamentos, acompanhar as novidades de IA e testar novas plataformas, você garante estar à frente no mundo da computação gráfica. O futuro do CGI está aqui, e quem se adaptar logo colhe os melhores resultados.

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3 julho 2024