Quando o árbitro apita e a bola fica parada a poucos metros da área, todo torcedor já sente o frio na barriga. Um gol de falta pode virar o placar, mudar a confiança da equipe e ainda ficar na memória por anos. Mas o que faz um jogador transformar aquele chute em rede? Vamos conversar sobre a técnica, o treino e alguns momentos que marcaram o futebol.
Primeiro, a postura. O pé de apoio deve ficar firme ao lado da bola, apontando para o alvo. Muitos jogadores preferem um apoio mais aberto, outros mantêm o pé quase paralelo ao chão; o importante é sentir equilíbrio. Em seguida, o corpo. Inclinar o tronco levemente para frente ajuda a dar mais força, enquanto abrir o peito para o alvo ajuda a controlar a curva.
A parte decisiva é o contato com a bola. Para curvar, o jogador bate na parte externa da bola, fazendo com que ela gire no sentido desejado. Se o objetivo for bater na parede, a força vem mais do movimento do pé que do giro. A prática constante de encontrar o ponto de contato ideal é o que separa os amadores dos craques.
Não existe fórmula mágica, mas alguns exercícios aceleram o aprendizado. Monte um mini‑campo com cones marcando 20 metros da parede. Comece cobrando sem correr, só foco no passe perfeito. Depois, aumente a velocidade da corrida antes da cobrança para simular a pressão do jogo. Grave os treinos, analise a trajetória da bola e ajuste a posição do pé de apoio.
Outra dica: use a parede como referência. Coloque um alvo na parede (por exemplo, uma fita) e tente bater sempre no mesmo ponto. Isso treina a consistência da curva. Muitos jogadores profissionais repetem esse exercício centenas de vezes por semana.
Mas atenção ao desgaste físico. Uma sessão de cobranças pode cansar os músculos do quadríceps e da panturrilha. Faça alongamentos antes e depois, e inclua exercícios de força para pernas e core na rotina.
Alguns gols de falta ficam gravados como verdadeiros marcos. Lembra do gol de Bruno Moraes na final da Liga Portugal Legends 2025? O chute saiu de fora da área, curvou em arco perfeito e acabou no canto inferior esquerdo, selando a vitória do FC Porto sobre o Benfica. Outro exemplo clássico foi o gol de Malcom pelo Al‑Hilal contra o Al‑Ettifaq, onde ele usou o efeito para driblar a barreira e deixar o goleiro parado.
No cenário nacional, a cobrança de LDU contra o São Paulo em Quito mostrou como altitude e técnica podem se combinar. Bryan Ramírez bateu firme, aproveitou a queda da bola e mandou direto ao fundo da rede, garantindo vantagem nas quartas‑de‑final da Libertadores.
Esses casos mostram que, além da técnica, fatores como pressão do jogo, condições climáticas e até a altitude podem mudar o resultado. Por isso, praticar em diferentes ambientes ajuda a adaptar o chute.
Se você é torcedor e sonha em ver seu time marcar um gol de falta, agora entende o que acontece nos bastidores. Cada curva, cada passo, cada respiração são parte de um processo que exige disciplina e criatividade. E se quiser tentar, basta um canto de campo, uma bola e muita dedicação. Quem sabe seu próximo chute não vira o assunto da arquibancada?
No dia 22 de outubro de 2024, o jogador Juanpe do Girona brilhou ao marcar um gol espetacular de falta em um jogo de futebol. A partida foi destaque no site da TNT Sports, com imagens mostrando a técnica impressionante de Juanpe. Apoiado pelos Gunners, o jogador converteu a cobrança com maestria, destacando-se como o melhor momento do embate.
